Procurar

FesPIM 2023 conta com o apoio de 300 empresas ligadas ao Polo Industrial de Manaus

O evento, marcado para o mês de novembro em Brasília, apresentará o histórico de eficiência das empresas instaladas na Zona Franca de Manaus e o comprometimento com a preservação da floresta Amazônica.
O evento, marcado para o mês de novembro em Brasília, apresentará o histórico de eficiência das empresas instaladas na Zona Franca de Manaus e o comprometimento com a preservação da floresta Amazônica Foto: Divulgação

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (Piatam) lançaram, nesta segunda-feira (31/07), a segunda edição da Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (FesPIM).

Durante os dias 7, 8 e 9 de novembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, os visitantes conhecerão o trabalho desenvolvido pelas indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus (ZFM) que movimenta a economia da Amazônia Ocidental e Amapá e, ao mesmo tempo, promove a sustentabilidade.

O evento contou com a participação de autoridades, políticos, pesquisadores, empresários e jornalistas. A primeira edição da FesPIM ocorreu em 2019. Por causa da pandemia, a feira foi suspensa e retorna em 2023 com novo enfoque: o de valorização das conquistas.

“Tudo aquilo que foi produzido nestes 56 anos da Zona Franca de Manaus será apresentado na FesPIM 2023. Estarão presentes também a UEA (Universidade do Estado do Amazonas) e o CBA (Centro de Bionegócios da Amazônia). Os institutos, que utilizaram recursos da Lei de Informática, apresentarão os projetos assim como os resultados obtidos. Tudo que a ZFM produziu de bom para o Amazonas e para o País será mostrado aos visitantes”, destacou o superintendente Bosco Saraiva.

Nos primeiros cinco meses de 2023, o Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou mais de R$ 72 bilhões, gerando cerca de 108 mil empregos com a diretriz de produzir renda para a população local e, dessa forma, minimizar os impactos ambientais, garantindo a permanência da “floresta em pé” em benefício da humanidade.

“Nós apresentaremos para o Brasil as boas e reais notícias do modelo ZFM e da importância da Suframa para o Norte do Brasil: AM, RO, RR, AC e AP”. Bosco Saraiva salientou ainda, que em 2024, a feira será estendida para outros estados brasileiros a fim de reforçar para os brasileiros os ganhos advindos do PIM.

A ideia do superintendente de disseminar o conceito foi elogiada e endossada pelos políticos presentes no lançamento.

“Antes, no Congresso Nacional, só ventilavam notícias ruins da nossa região. Todo mundo quer respirar o ar puro da nossa Amazônia, mas precisam entender o compromisso das empresas com a sustentabilidade, com a geração de emprego e renda para o homem e para a mulher da Amazônia. Depois de Brasília, a feira tem de acontecer no Rio de Janeiro, em São Paulo e outras partes do País e na área de livre comércio na fronteira”, defendeu o deputado estadual Sinésio Campos.

Sem ônus

A Fespim 2023 será realizada com recursos eminentemente oriundos do setor empresarial. Os organizadores pretendem demonstrar que a organização da iniciativa privada pode promover o evento de visibilidade do modelo ZFM sem a geração de ônus para o poder público.

“O instituto Piatam opera na realização por meio de cooperação técnica. Isso não envolve repasse de recursos federais. Por meio desse exemplo, queremos mostrar que o setor privado pode alavancar uma série de ações, sem depender dos recursos públicos, que mostrem o que fazem aqui. Neste momento que se discute a reforma tributária, é vital que todos conheçam a relevância do PIM”, afirmou Alexandre Rivas, presidente do Instituto Piatam.

Nos três dias de evento, o público conhecerá um pouco mais das atividades e práticas ambientais aplicadas no PIM. As exposições e palestras destacarão a importância do projeto ZFM para o País com foco no desenvolvimento econômico aliado à utilização de recursos naturais de maneira correta.

Os stands serão confeccionados com itens produzidos na ZFM como embalagens, compensados, papelão. “Esses materiais foram reaproveitados. A mão de obra local será a executora dos stands. Desta forma, a feira irá gerar renda para a população daqui do Estado”, esclareceu o arquiteto e autor do projeto da FesPIM, Sérgio Santos.

Custo reduzido

Durante o evento, será possível adquirir produtos industriais confeccionados no PIM com custo reduzido. Por meio de parceria com o governo do Distrito Federal, os organizadores obtiveram um diferencial que será adotado durante os três dias da FesPIM.

“Teremos o duty free da Zona Franca de Manaus. Os produtos serão vendidos com a isenção do ICMS. Esta é uma forma de estimular que os visitantes levem para casa um artigo produzido na nossa região. Muita gente não sabe, mas a maioria das motocicletas e dos celulares vendidos no Brasil, foram fabricados aqui”, destacou Orsine Oliveira Junior, diretor executivo da Ekco Produções, empresa organizadora.

O meio empresarial apoiou a iniciativa de divulgar os pontos positivos de se manter um grande eixo produtor numa região tão carente de oportunidades como o Norte. “Hoje, nós geramos quase 2 mil empregos. Nós queremos mostrar ao povo brasileiro que somos produtivos. Queremos o reconhecimento e o direito de continuar produzindo”, salientou o empresário e ex-vice-governador do Amazonas, Francisco Garcia, que representa um condomínio de empresas que exporá na FesPIM 2023.

Compartilhe

Últimas notícias