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Ex-soldado da FAB que matou colega dentro do Ministério da Defesa é condenado

Felipe de Carvalho Sales passou por julgamento na Justiça Militar nesta 3ª. Ele foi condenado por homicídio com dolo eventual
Felipe de Carvalho Sales passou por julgamento na Justiça Militar nesta 3ª. Ele foi condenado por homicídio com dolo eventual. Foto: Reprodução

O ex-soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) que matou outro militar com um tiro na cabeça, Felipe de Carvalho Sales (foto em destaque), foi condenado a seis anos de prisão por homicídio com dolo eventual, ou seja, a Justiça entendeu que ele assumiu o risco de matar. Ele deve cumprir a prisão em regime semiaberto. Cabe recurso da decisão.

Ele passou pelo julgamento na Justiça Militar nesta terça-feira (22/8). A audiência durou pouco mais de duas horas.

Felipe foi condenado por matar Kauan Jesus de Cunha Duarte durante uma troca de turno no Ministério da Defesa, em novembro de 2022 (Leia mais abaixo).

O julgamento foi realizado na 11ª Circunscrição de Justiça Militar. O juiz que conduziu a sessão foi Frederico Magno, acompanhado por um conselho de outros 4 oficiais, sendo três da FAB.

Na denúncia, o Ministério Público Militar, representado pela promotora Caroline de Paula Oliveira Piloni, afirmou que Felipe era “contumaz em fazer ‘brincadeiras’” com as armas que recebia em serviço. A informação foi reforçada por depoimentos de colegas de farda.

Para o órgão, o ex-soldado assumiu o risco de causar a morte do colega. “Assim, a partir do momento em que se aproximou da vítima, sacou a pistola, “deu o golpe de segurança” (ato que carregou a arma), mirou sobre a sua cabeça e puxou o gatilho, o denunciado assumiu o risco de produzir o resultado […]”, diz a denúncia.

Durante o julgamento, Piloni afirmou que Felipe, no dia do ocorrido, não estava seguindo as orientações de segurança para o uso da arma. A promotora ainda destacou que a arma utilizada por Felipe não apresentava defeitos. “Ele desobedeceu todas as regras de manuseio desse armamento. E teve o resultado letal”, disse.

Fonte: Metrópoles

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