A governadora do Distrito Federal, Celina Leão, se manifestou contra a criação da Guarda Nacional do DF, afirmando que a medida não traria soluções efetivas para os problemas de segurança pública enfrentados na capital. Em entrevista, a governadora destacou que a segurança deve ser abordada de forma mais abrangente e que iniciativas pontuais, como a criação de uma nova força de segurança, não são suficientes.
“Fomos unânimes e contrários à criação da Guarda Nacional”. As palavras são da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão. A gestora que substitui o governador Ibaneis Rocha, afastado do cargo por 90 dias, contou ser contra a medida após reunião com os parlamentares da Câmara Legislativa do DF (CLDF), no início da tarde desta sexta-feira (3/2).
“Fomos unânimes e contrários à criação da Guarda Nacional. Queremos dialogar com o governo federal com todo o respeito, mas, confiamos na nossa Polícia Militar, nas nossas instituições, e todos os deputados irão nos ajudar nessa pauta”, afirmou a governadora. Na oportunidade, os gestores debateram diferentes temas, entre eles.
“Precisamos de uma estratégia de segurança integrada, que contemple não apenas a repressão, mas também a prevenção e a inclusão social. Criar uma Guarda Nacional não resolverá as questões estruturais que temos na segurança pública”, afirmou Celina Leão.
A declaração da governadora ocorre em um momento de intenso debate sobre a segurança no Distrito Federal, com a sociedade clamando por soluções efetivas para combater a criminalidade. Celina Leão defendeu que o foco deve ser na melhoria das condições de trabalho das forças policiais já existentes e na implementação de políticas públicas que promovam a cidadania.
A posição da governadora contrasta com as propostas de alguns setores que veem a necessidade de aumentar o efetivo de segurança na região. Com a questão da segurança pública em pauta, o governo local busca alternativas que possam ser mais eficazes e sustentáveis a longo prazo.
O debate sobre a criação da Guarda Nacional do DF deve continuar a ser um tema importante na agenda política local, com diferentes opiniões sobre a melhor forma de garantir a segurança e a proteção da população.
