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Waldez Góes discute cooperação com o Paraguai e recebe parlamentares de Acre e Rio Grande do Sul

Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional também participou da primeira reunião, em 2023, do Conselho do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável, que busca alavancar a realização de concessões e Parcerias Público-Privadas no Brasil
Reunião com os deputados do Paraguai Luis Maria González Vaesken e Carlos Maria Arrecha Ortiz debateu possíveis parcerias entre os dois países nas áreas de segurança hídrica, proteção e defesa civil, ordenamento territorial e desenvolvimento de fronteiras (Fotos: Dênio Simões/MIDR)

Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, negociou, nesta quarta-feira (23), parcerias entre os governos do Brasil e do Paraguai. Waldez também se reuniu com parlamentares dos estados do Acre e do Rio Grande do Sul para debater ações nas áreas de desenvolvimento regional e urbano e de proteção e defesa civil.

Na primeira agenda do dia, Waldez Góes foi um dos palestrantes do painel ‘Capacidades Institucionais para o Desenvolvimento’, no XII Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad). Em sua fala, o ministro destacou a importância de se aprimorar a governança da União em parceria com os municípios. O debate também contou com a participação dos ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Em seguida, o ministro recebeu os senadores Márcio Bittar e Alan Rick, do Acre. No encontro, Waldez Góes anunciou que o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) vai liberar mais de R$ 25 milhões para a pavimentação de estradas no estado nortista. Segundo o ministro, a iniciativa trará muitos benefícios para a população. “Essa notícia tem muito a ver com qualidade de vida, com segurança, com produção e com desenvolvimento da Região Norte”, destacou Waldez.

No início da tarde, Waldez Góes participou da primeira reunião, em 2023, do Conselho do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (CFDIRS). O objetivo do fundo é alavancar a realização de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil, possibilitando a atração de investimentos privados para o desenvolvimento de infraestrutura e serviços públicos de qualidade, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Saiba mais aqui.

O fundo tem em caixa cerca de R$ 1 bilhão e deve começar as atividades ainda em 2023. Segundo Waldez Góes, é essencial que os recursos sejam utilizados para fomentar pequenos projetos.

“Eu sou um grande entusiasta de trabalharmos com o FDIRS, mas, quando falamos de sistema financeiro, temos que tomar cuidado para que o fundo não seja destinado apenas para grandes projetos. Sou da tese de apostar também em outras posições de financiamentos para tentarmos alcançar projetos pequenos. Caso contrário, pode aumentar o PIB (Produto Interno Bruto), mas também aumentar a desigualdade social e não é essa a ideia do Governo Federal”, destacou Waldez Góes.

Outra agenda foi com os deputados do Paraguai Luis Maria González Vaesken e Carlos Maria Arrecha Ortiz. Em pauta, possíveis parcerias entre os países nas áreas de segurança hídrica, proteção e defesa civil, ordenamento territorial e desenvolvimento de fronteiras.

“Todos esses programas fazem parte de políticas públicas do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e podemos pensar em ações bilaterais. Estive no Uruguai e foi bastante interessante a troca de experiências e podemos fazer o mesmo com o Paraguai”, afirmou Waldez Góes. “Além disso, outros colegas ministros podem colaborar com ações de suas Pastas, pois sempre trabalhamos de forma transversal”, completou.

No fim do dia, o ministro recebeu o deputado federal Marcon (PT/RS). Durante o encontro, o parlamentar apresentou demandas do estado e pleiteou a liberação de recursos para atender assentados, quilombolas e agricultores familiares da região de fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, que foi fortemente atingida pela estiagem nos últimos três anos.

Fonte: Ministério da Integração

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