Uma pesquisa recente revelou que nove estados brasileiros nunca tiveram mulheres eleitas para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O estudo destaca a desigualdade de gênero na liderança da instituição e aponta a necessidade de promover a participação feminina em posições de destaque na advocacia.
Os dados mostram que, apesar do crescimento do número de mulheres no campo jurídico, sua representação nas instâncias de liderança ainda é limitada. A pesquisa trouxe à tona discussões sobre as barreiras enfrentadas por mulheres advogadas e a importância de criar um ambiente mais inclusivo e igualitário.
Advogadas e especialistas em direitos humanos ressaltaram que a falta de mulheres em cargos de liderança na OAB reflete uma realidade mais ampla de desigualdade de gênero na sociedade. “É fundamental que as mulheres ocupem espaços de decisão e representatividade, não apenas na OAB, mas em todas as esferas”, afirmou uma representante de uma organização que defende os direitos das mulheres.
O cenário expõe a urgência de iniciativas que incentivem a participação feminina nas eleições para a presidência da OAB e em outras posições de liderança. Algumas propostas incluem programas de capacitação e mentoria voltados para mulheres na advocacia, buscando prepará-las para assumir papéis de liderança.
A OAB, por sua vez, tem se comprometido a promover a igualdade de gênero e a diversidade em sua gestão. A expectativa é que, com esforços conjuntos, mais mulheres possam ser eleitas para cargos de liderança na Ordem, contribuindo para um ambiente jurídico mais representativo e justo.