Um anestesista foi preso no Rio de Janeiro após confessar ter estuprado várias pacientes enquanto elas estavam sedadas. Em depoimento à polícia, o médico, cujo nome está sendo mantido em sigilo pelas autoridades, afirmou que “esperava a melhor hora” para cometer os abusos, aproveitando-se do estado de vulnerabilidade das vítimas durante procedimentos cirúrgicos.
A confissão chocou as autoridades e a população, que agora aguardam o desenrolar das investigações. Segundo os relatos, o anestesista atuava em diversos hospitais da região metropolitana do Rio de Janeiro e se aproveitava do acesso irrestrito às pacientes durante as cirurgias para praticar os crimes.
“Esse é um caso extremamente grave e que revela uma quebra total de confiança na relação médico-paciente”, declarou um delegado envolvido na investigação. As autoridades estão agora revisando todas as cirurgias em que o médico esteve envolvido para identificar possíveis outras vítimas.
A prisão do anestesista foi resultado de uma investigação que começou após uma denúncia anônima, levando a polícia a monitorar suas atividades. Com a coleta de provas e o depoimento do próprio acusado, as autoridades conseguiram prendê-lo em flagrante durante um procedimento em que ele tentava abusar de mais uma vítima.
A revelação do caso gerou uma onda de indignação e revolta, com diversas entidades médicas e de defesa dos direitos das mulheres condenando os atos do anestesista. “É fundamental que as vítimas recebam todo o apoio necessário, e que casos como esse sirvam de alerta para reforçar a segurança nos ambientes hospitalares”, afirmou um representante de uma ONG de direitos humanos.
O anestesista agora aguarda julgamento e pode enfrentar uma longa pena de prisão, além de perder seu registro profissional. As autoridades continuam as investigações para garantir que todas as vítimas sejam identificadas e que o responsável pelos crimes seja punido com o rigor da lei.
