O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. A ordem de prisão foi emitida no contexto das investigações que apuram falhas e possíveis omissões na gestão da segurança durante as recentes invasões aos prédios dos Três Poderes em Brasília.
Torres, que ocupou o cargo de secretário de Segurança até os eventos que resultaram em vandalismo e destruição na capital, é acusado de não ter tomado as medidas necessárias para impedir os ataques. A decisão de Moraes destaca a gravidade das omissões atribuídas ao ex-secretário, que agora responderá criminalmente pelos seus atos.
“A conduta de Anderson Torres, ao não adotar as providências devidas, contribuiu significativamente para a escalada da violência e a invasão dos prédios públicos”, afirmou o ministro Moraes em sua decisão. A ordem de prisão foi acompanhada de um mandado de busca e apreensão em endereços ligados a Torres, com o objetivo de coletar provas que possam esclarecer os fatos.
Anderson Torres, que também foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro, encontra-se fora do Brasil, mas as autoridades já iniciaram os procedimentos para sua localização e eventual extradição, caso ele não retorne ao país voluntariamente. A prisão de Torres é vista como uma resposta firme do STF às ameaças contra as instituições democráticas e à segurança pública.
O caso continua a ser um dos principais focos de atenção do país, com novas investigações sendo conduzidas para identificar todos os responsáveis pelos atos de vandalismo e assegurar que sejam devidamente punidos.