O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, em resposta aos recentes episódios de desordem e violência que ocorreram em Brasília. A medida, que transfere o controle da segurança local para o governo federal, foi anunciada como uma forma de restabelecer a ordem e garantir a proteção dos cidadãos.
“Não podemos permitir que a desordem prevaleça. Esta intervenção é necessária para garantir que a segurança pública seja tratada com a seriedade que a situação exige”, declarou Lula durante o anúncio oficial. A decisão foi tomada após reuniões de emergência com ministros e outras autoridades do governo.
A intervenção federal significa que a responsabilidade pela segurança pública do Distrito Federal, tradicionalmente sob o comando local, passa a ser gerida diretamente por um interventor nomeado pelo presidente. O objetivo é coordenar de forma mais eficaz as ações de segurança e garantir que eventos como os protestos recentes não resultem em caos ou vandalismo.
O nome do interventor já foi confirmado: Ricardo Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça, que terá a tarefa de reestruturar as operações de segurança na capital. “Vamos atuar com firmeza para restabelecer a ordem e a segurança na cidade”, afirmou Cappelli, logo após sua nomeação.
A intervenção tem prazo determinado, inicialmente até o final de janeiro, mas poderá ser estendida conforme a avaliação da situação. A medida recebeu apoio de diversos setores, mas também gerou críticas de quem vê na ação uma centralização excessiva do poder federal.
Este episódio marca um momento de alta tensão política no país, com Brasília no epicentro das atenções nacionais. A comunidade internacional também acompanha de perto o desenrolar dos acontecimentos, dado o impacto que a estabilidade política e a segurança na capital têm para o Brasil como um todo.