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“Meu filho perdeu o olho pela cor dele”, desabafa mãe de autista agredido no DF

Em relato comovente, mãe denuncia agressão sofrida pelo filho autista e afirma que o ataque foi motivado por preconceito.
Segundo mãe do rapaz autista de 22 anos, barbaramente espancado em Águas Claras, episódio foi mais um caso de racismo na capital brasileira

Uma mãe do Distrito Federal fez um desabafo emocionante ao relatar a agressão que seu filho autista sofreu, resultando na perda de um dos olhos. O caso, que chocou a comunidade, expõe mais uma vez o preconceito enfrentado por pessoas com deficiência e minorias.

“Meu filho perdeu o olho pela cor dele”, afirmou a mãe, que preferiu não ser identificada, em entrevista ao Portal Meia Um. Ela contou que o menino, diagnosticado com autismo, foi brutalmente atacado por um grupo de jovens enquanto estava no caminho para a escola. O motivo, segundo a mãe, teria sido o racismo. “Eles começaram a zombar da cor da pele dele, e quando ele tentou se afastar, foi agredido.”

O ataque deixou marcas não só físicas, mas também emocionais na vítima e em sua família. “Como mãe, ver meu filho passar por isso é devastador. Ele já enfrenta tantas dificuldades por conta do autismo, e agora tem que lidar com a perda de um olho por causa do preconceito”, desabafou.

As autoridades locais foram acionadas, e a Polícia Civil do Distrito Federal já está investigando o caso como crime de injúria racial, além da agressão física. A mãe do menino pede por justiça e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos. “Meu filho não pode ser mais uma estatística. Ele merece viver em um mundo onde seja respeitado por quem ele é, sem medo de ser atacado por isso.”

A comunidade escolar, junto com organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, expressou solidariedade à família e ressaltou a importância de combater o racismo e a discriminação em todas as suas formas. “Esse tipo de violência não pode ser tolerado. Precisamos educar nossas crianças sobre respeito e empatia”, comentou uma representante de uma ONG local.

O caso trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteger pessoas vulneráveis, especialmente aquelas que fazem parte de minorias sociais. A família agora busca apoio psicológico para o garoto, na tentativa de ajudá-lo a superar o trauma causado por essa agressão cruel.

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