No interior de São Paulo, a situação das queimadas se agrava, colocando 48 cidades em estado de alerta máximo. As condições climáticas adversas, marcadas por altas temperaturas e baixa umidade, intensificam o risco de incêndios, que já resultaram na morte de duas pessoas.
A combinação de fatores climáticos e a seca prolongada têm contribuído para o aumento no número de focos de incêndio. As autoridades locais estão em alerta, e o Corpo de Bombeiros tem trabalhado incessantemente para controlar as chamas. No entanto, a tarefa tem se mostrado desafiadora, especialmente em áreas de difícil acesso.
Um dos incidentes mais graves ocorreu em uma área rural, onde duas pessoas perderam a vida ao tentar combater o fogo que se alastrava rapidamente. “A situação é crítica. Precisamos da colaboração de todos para evitar que mais tragédias aconteçam”, afirmou um representante dos bombeiros.
A Defesa Civil do Estado também emitiu comunicados pedindo que a população evite qualquer atividade que possa gerar fogo, como queima de lixo ou fogueiras. “Qualquer faísca pode ser o estopim para um grande incêndio”, alertou um porta-voz da entidade.
As prefeituras das cidades afetadas estão adotando medidas emergenciais, incluindo o reforço das equipes de monitoramento e a intensificação das campanhas de conscientização sobre os perigos das queimadas. Além disso, há uma mobilização para oferecer suporte às comunidades mais vulneráveis e aos profissionais que estão na linha de frente do combate às chamas.
O cenário é de apreensão, e as autoridades estaduais não descartam a necessidade de solicitar apoio federal caso a situação continue a se agravar. “Estamos monitorando a situação de perto e tomando todas as medidas necessárias para proteger a população e minimizar os danos”, concluiu o representante da Defesa Civil.