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Dia Mundial da Luta contra a Malária: farmacêuticos desempenham papel fundamental para diagnosticar e tratar a doença

Dia Mundial da Luta contra a Malária: farmacêuticos desempenham papel fundamental para diagnosticar e tratar a doença | Foto: Divulgação

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, lembrado nesta quinta-feira (25), o Conselho Regional de Farmácia do Maranhão (CRF-MA) destaca o papel fundamental dos farmacêuticos para diagnosticar e acompanhar o tratamento contra a doença.

A Farmacêutica e Bioquímica do Laboratório Central do Município de São Luís, Dra. Vanja Raposo Lima, ressalta o papel essencial dos profissionais ao pesquisarem a natureza e a causa da afecção, provocada pelo parasito, plasmodium. Além disso, os farmacêuticos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) desempenham trabalho fundamental para acompanhar o tratamento. 

“Nós fazemos parte pelo Laboratório Central do Diagnóstico Laboratorial. Por meio do exame de gota espessa, pesquisamos o plasmodium pelo qual o paciente foi contaminado. A partir desse diagnóstico, é direcionado o tratamento. Então, o paciente é acompanhado por profissionais da saúde, entre eles, os farmacêuticos das UBSs.”

A malária

A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do gênero Plasmodium. A transmissão em humanos é provocada pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego). Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. 

Contudo, são encontrados picando durante todo o período noturno. Portanto, não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir malária diretamente a outra pessoa.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese ou dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

A malária grave é caracterizada por um ou mais desses sinais e sintomas: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque, hemorragias, entre outros.

Estão sujeitas a maior gravidade da doença gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez, principalmente por infecções pelo P. falciparum. Caso não sejam tratadas adequadamente e em tempo hábil, essas inflamações podem ser letais.

Tratamento

Após confirmação, o paciente com malária recebe o tratamento em regime ambulatorial. Os comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato. O tratamento indicado varia, de acordo com a espécie do protozoário infectante; a idade e o peso do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da doença.

Prevenção

Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão: o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes.

Já as medidas de prevenção coletiva contra malária são: borrifação residual intradomiciliar; uso de mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração, drenagem e aterro de criadouros, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho e o uso racional da terra.

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