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“Inflação brasileira fecha o ano abaixo da inflação dos EUA e da zona do Euro”, diz Bolsonaro

Ex-presidente destaca desempenho da economia brasileira em comparação com grandes economias globais, citando controle da inflação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a inflação brasileira de 2022 fechou o ano em patamar inferior ao registrado nos Estados Unidos e na zona do euro. Em declarações recentes, Bolsonaro destacou o desempenho da economia brasileira, ressaltando que o controle da inflação foi uma das marcas de sua gestão.

“Enquanto países desenvolvidos enfrentaram uma alta expressiva dos preços, conseguimos manter a inflação no Brasil em um nível mais baixo, graças às medidas adotadas durante o meu governo”, disse Bolsonaro em uma rede social. Segundo ele, essa conquista demonstra a eficácia das políticas econômicas implementadas, apesar dos desafios globais.

De acordo com dados oficiais, a inflação brasileira encerrou 2022 com uma taxa de 5,79%, abaixo das taxas registradas nos EUA e na zona do euro, que enfrentaram aumentos significativos nos preços, impulsionados por crises globais, como a pandemia e a guerra na Ucrânia. Nos Estados Unidos, a inflação anual foi de 6,5%, enquanto na zona do euro, a taxa alcançou 9,2%.

Bolsonaro aproveitou a oportunidade para criticar as políticas econômicas de outros países e reforçar que o Brasil soube navegar em um cenário adverso, protegendo o poder de compra da população. “Enquanto muitos previam o caos, nosso governo mostrou que é possível superar dificuldades sem comprometer a economia”, afirmou.

Apesar das declarações de Bolsonaro, economistas apontam que a inflação no Brasil ainda está acima da meta estabelecida pelo Banco Central, o que indica que, embora o país tenha conseguido um resultado relativamente melhor, o desafio de controlar os preços ainda persiste. Especialistas também lembram que o impacto das medidas adotadas durante a pandemia e as incertezas políticas podem continuar pressionando a economia no futuro próximo.

O debate sobre a inflação e o desempenho econômico promete seguir como um dos principais temas na agenda política brasileira, especialmente à medida que o novo governo assume e apresenta suas próprias políticas para enfrentar os desafios econômicos do país.

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